Educação e Inclusão
Cartilha informa sobre interação com pessoas com deficiência
Dados preliminares do Censo Demográfico 2010 brasileiro demonstram que 23,91% da população brasileira (no território gaúcho, o índice é de 23,85%) apresentam algum tipo de deficiência (física, intelectual, auditiva, visual ou múltipla). Garantir os direitos desse contingente de brasileiros, que compõem pouco menos de um quarto da população total do país e do Estado do RS, é obrigação constitucional que atende, também, a princípios estabelecidos pela Organização das Nações Unidas expressos na 1ª Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência (PcD). No ambiente escolar, a política do Governo do Estado implementada pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) busca a inclusão de alunos com deficiência das classes regulares. Além disso, outro órgão estadual, a Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para PcD e Pessoas com Altas Habilidades (PcAH) no RS, a Faders, lançou neste mês de janeiro a cartilha “Atitudes que Fazem a Diferença com Pessoas com Deficiência – Garantir os Direitos Humanos e o Caminho para a Inclusão”.
O documento apresenta a Fundação, explicita conceitos relacionados à acessibilidade, demonstra os dados preliminares do Censo do IBGE 2010, cita a concepção Internacional das PcD e, em sua maior extensão, dedica o conteúdo às características de cada tipo de deficiência e as atitudes que fazem a diferença para o relacionamento com as pessoas deficientes.
Por exemplo: ao tratar a deficiência física, o texto a define e traz dicas como “Não segure nem toque na cadeira de rodas. Ela é parte do espaço corporal da pessoa. Apoiar-se ou encostar-se na cadeira é o mesmo que apoiar-se ou encostar-se na pessoa. Não movimente a cadeira de rodas sem antes pedir permissão para a pessoa”. Numa iniciativa do Governo do Estado, a Seduc coloca à sua disposição o conteúdo na íntegra da Cartilha da Faders.
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